Esmagada pela Luz fugi Fugi da cidade das pessoas fugi da memória de ti até se irem as forças e o ar Ventre esmagado contra o miradouro ofegante e Escura a Noite engoliu o rio de um só trago Cega absorta pelas sombras Pousa agora em mim e abraça-me - como tu em tempos - num aconchego quente e mudo levando-me a olhar mais longe lembrando-me uma lua Cheia lavada de lágrimas alumiando o nosso pequeno mundo sem contornos apenas redonda por que assim a imaginamos transbordante do prazer que celebramos.
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