Aperto o ventre contra a vedação precária. No fundo só o mar, as rochas lambuzadas pelo sal, sobras de maré. Ali arranco do peito em ferida as memórias e sou criança. Brinco nas traves do recreio da escola, entre cambalhotas e piruetas, olhando um mundo que desejava ao contrário.
Na vertigem da queda segreda-me o vento em voz de poeta: aqui é onde pertences e a tua alma tropeça, onde " a terra se acaba e o mar começa"!
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