Um baile de máscaras
Tenho medo. Grito por ajuda sem emitir um som, um sinal. Sei que não há quem me proteja da fera, da sua beleza e força, do seu instinto selvagem.
Quero desaparecer daquela sala inundada de música, esconder-me onde o céu não me esmague ao cair.
Luto contra o cansaço dos desencontros da vida, escada rolante em sentido descendente que me cabe subir ao encontro - do quê?
1 comentário:
As máscaras levam-me a um trauma de infancia, assustam-me. No entanto, hoje, tenho mais medo das máscaras que nos perseguem todos os dias sem darmos por elas. E essas são mais assustadoras e estão mesmo ao nosso lado.
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