Para ti
Pudesse eu ser uma cidade inteira,
abarcar nos meus braços a sua luz e com ela adormecer-te nas tuas memórias tristes.
Deixar-te assim,
livre para chorar,
livre para partir,
livre para ficar.
Soubesse eu ensinar-te a contar as estrelas, mostrar-te aquela que brilha sempre, só para ti,
onde se guarda voz, o sorriso e o abraço
da alma de quem te fizeste gente.
Mas sou pequena...
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