domingo, 18 de julho de 2010
El Salvador - Prisão juvenil
O medo anda pelas ruas.
Assobia no vento, leva consigo as dores choradas na noite.
O medo, abraço macabro de orgulho e dor.
Bala que penetra a carne, arranca as almas, num rasto de sangue
e morte... porque sim basta.
O medo anda pelas ruas.
Num olhar, sem piedade, num esgar de prazer sádico, aprisionado em ódio.
O medo, som indecifrável, três tempos numa valsa:
Um tiro, um grito, um aplauso... violência de bairro, gratuita
e morte... porque sim basta.
O medo anda pelas ruas.
O homicida salva o bando, o bando salva o bairro. O bairro salva o bando.
Quem salva o homicida?
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