sábado, 13 de agosto de 2011

só os sós

só os sós

se lembram que esta noite é de Lua

e engolem-na  no travo da amargura

só os sós
  
escondem o vagabundo

e o abraço na noite que os sufocou

só os sós

amanhecem ocos em corpo inútil e triste 

embaraçados em nós de prata

presos a nada

e sós