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Usou as lágrimas, foi com elas que se lavou. Cobriu o rosto com uma toalha macia e esperou. Esperou que tudo secasse. Sentiu secar-se o corpo, sentiu secar-se a face. Arriscou levantar uma ponta da toalha: as lágrimas continuavam a brotar e o rosto continuava por lavar. Os seus olhos eram "A Fonte". A mesma fonte que era parte das suas histórias de infância, daquelas histórias guardadas nos cantos mais longínquos da memória... a fonte coberta de musgo, de onde sempre brotava água fresca. O secar da fonte era ter a morte por certa.
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1 comentário:
A fonte não seca, mas controla a água que dela brota.
tempo
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bjs
"Margarida"
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