...
há silêncios que nos matam, soam a grito
secam-nos por dentro
à sua volta não se nasce, não se morre
abafam o remexer da gravilha seca, o canto de um pássaro
há silêncios que rasgam a terra e nos agarram
a nós mesmos
e
aos outros
fazendo de todos bandeira erguida ao vento
em memória de quantos lutaram
sem futuro
... se não for a tua voz, se não forem as tuas mãos
a quebrá-los
...
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