Recordo o caminho do teu corpo e nele me perco.
Saboreio o teu doce até se tornar sal.
No aperto dos teus braços segredo-te o meu folego
Dedilhas-me até ser eu própria as tuas mãos,
desfazer-me no prazer que somos,
Nesta Primavera em que me aqueces,
serei a tua viola, o teu gemido de prazer,
o teu fado vadio.
Canta-me que me levas a voz,
roubas-me os verbos e enches-me de vida!
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