sábado, 21 de agosto de 2010

não há cá eco

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Hoje não amanhece nunca mais. Não me larga o amargo da noite... sem lua, sem estrelas. Todos partiram, para trás fico eu, olhando para nada, vazia até me perder de mim. Grito até não poder mais, não existe eco nesta cidade, perde-se o grito no vazio. Não amanso a vontade de gritar: Sempre! Nunca mais! Fazem ricochete em mim as palavras, já não as suporto mais! Nem ao silêncio... Alguém que me desenhe um final para este dia, rápido!
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