terça-feira, 3 de abril de 2012

a caminho de uma lua quase cheia

...

Reinvento-te
Na insensatez dos gritos lançados sobre a cidade adormecida
No murmúrio que me sopras ao ouvido para não temer a trovoada
O céu há-de cair um dia, não hoje, não esta noite
Reinvento-te
Nos dedos entrelaçados na urgência do prazer
Nos lábios mordidos em busca de sabor
Não és ventre, nem rosto na barba por fazer
És fragrância
Extrema unção
Sobre o meu corpo de mulher

...

Sem comentários: