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Quero o Sol! - Gritei na noite escura, sem Lua. E percorri um caminho ladeado de pirilampos... sem destino, ia para onde a sua luz me levava. Dei por mim na serra, parei sob a pedra negra, redonda. Os pirilampos cumpriam a sua tarefa: iluminavam o meu caminho de volta. Atrás de mim, dormia em desassossego o Convento, visitado por almas esquecidas. Senti a rocha, fria. Encostei-me a ela por ser o mais parecido que consegui com um abraço. Devo ter dormido um pouco, assim... o Sol ainda não tinha aparecido no horizonte - eu nem sabia onde ficava o horizonte - a rocha estava agora sobre mim, esmagando-me com o seu peso desumano. Em redor os pirilampos continuavam a iluminar o caminho de volta. Não fui por aí... esperei o Sol.
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