...
lívida, a mulher
não vive
respira
e não ama
foge-lhe o sangue
da ferida aberta
paira, a Ave
sedenta
voa em círculos
alimenta-se de silêncio
rasga o peito
a mulher
oferece-se assim
inteira
na ânsia de acabar
o tormento
sacia-se a Ave
grasnando ao vento:
Foi mais uma que cedeu!
e não morreu
...
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