sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Paris
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A Paris é uma pequena pantera.
O seu corpo esguio é a noite mais profunda da alma felina. Ainda bébé, brinca, imagina caçadas, esconde-se de um inimigo invisível. Ensaia uma vida de liberdade numa selva que desconhece e descobre por debaixo do armário.
Só os olhos existem no canto escuro onde se aninha, brilham na noite do seu corpo pequenino.
Acariciada ronrona e rebola, enquanto a brincadeira não a desperta do turpor do mimo.
Se tivesse outra vida, queria ser Paris, a pequena pantera...
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1 comentário:
não há nada como o poder de observação, aliado ao de sonhar :)
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