domingo, 16 de dezembro de 2012

epílogo

...


Desvanecem-se as linhas com que te escrevi
apaga-se a memória
revivo os beijos que me faltaram e os abraços fingidos
oiço as palavras que nunca disseste, ecoam por mim
fogem-me os sons, esbatem-se as cores
visto-me de nevoeiro
idiota eu que te inventei
idiota que acreditei na minha própria história
e num fogo factuo de ti
o tempo cumpre-se sem se renovar
sem amanhã
é esta a memória que resta
o silêncio, a ausência de um sorriso
... a ausência...






... todas as histórias inventadas começam por "Era uma vez?"
- Não, muitas  começam por: " ...que as estrelas brilhem sempre em nós!"


...

Sem comentários: