Desço a Rua Garrett. As luzes de Natal enfeitam o meu anoitecer. Este ano visto-me de penumbra. Passeio numa cidade onde não me aconchego, não me encaixo neste falso brilhar. A minha imagem não é reflectida nas montras enfeitadas de coisas inúteis e caras. Não distingo o idioma dos turistas que me atravessam. Já não faço parte deste lugar. Vivo de favor, emprestada, nesta cidade que já senti a minha casa.
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