O menino tem brilho no olhar, o tal brilho emprestado pelas lágrimas que o tempo fez cristalizar. Na seda da sua pele moram vincos gravados na crueldade de rasgar. Cresceu, o menino. Fez-se homem, daqueles com o tal brilho no olhar. Daqueles que são homens para além da pele, para além da carne. Fez-se homem com menino no olhar.
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