segunda-feira, 3 de maio de 2010

"Afinal, quem és tu, romeiro? Ninguem!" Sendo tanto, numa palavra passamos a nada. Diz-se louco, completamente louco, daquele que tem a lucidez estampada no rosto. Cego. Chama-se cego ao que vê para além de tudo, além de todos e que nos ignora nesta pequenez. Afinal, quem és tu, Ana? Quase tudo e afinal de contas ninguem. Louca por nada e cega pela escuridão em que me deixo mergulhar.

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