...
Sento-me no meu banco de jardim com vista para o Rio. Nada disto é verdadeiro.
Tudo o que me rodeia é muito pouco verdadeiro. Dissolvo-me na realidade, que se
fez menos sólida, mais poeira. Agarro-me à lembrança do que outrora comprei: automóveis, telémoveis, bebidas, bifes e fraldas... Desvanece-se a memória no fumo moribundo da beata esmagada sob os meus pés. Afundo-me nas minhas próprias cinzas. Como cinza sou varrida do forno onde se faz o pão que comes, cansado de fermentar. Como cinza sou lançada ao vento e até pareço partir.Tantos balões, tantas festas, promessas e beijos... e acabo dejecto no Universo, odor projectado ao Infinito.
Tudo o que me rodeia é muito pouco verdadeiro. Dissolvo-me na realidade, que se
fez menos sólida, mais poeira. Agarro-me à lembrança do que outrora comprei: automóveis, telémoveis, bebidas, bifes e fraldas... Desvanece-se a memória no fumo moribundo da beata esmagada sob os meus pés. Afundo-me nas minhas próprias cinzas. Como cinza sou varrida do forno onde se faz o pão que comes, cansado de fermentar. Como cinza sou lançada ao vento e até pareço partir.Tantos balões, tantas festas, promessas e beijos... e acabo dejecto no Universo, odor projectado ao Infinito.
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