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Gotejo sobre o meu próprio corpo distante. Sou sangue de ti, venoso, espesso e morno.
Aqueço a vermelho a minha nudez, prisioneira moribunda num corpo mármore. Faço-me palavra cravada na lápide. Muda e imóvel, assim me deixo morrer... devagar, vazia, exangue. O que espero? Nada. Quem espero? Ninguém.
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