sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Sol Nocturno

Ele há dias assim... Falas e não te ouvem, olhas e vêem através de ti como se fosses de vidro transparente. Falas uma lingua e outra é ouvida, respondem-te numa terceira lingua sem sentido. Gritas e não emites um som, corres sem sair do mesmo lugar, olhas o cimento e vês oceanos. Ele há dias em que a noite não acaba nunca e lembro-me de uma frase de caligrafia embriagada sobre uma parede de estuque apodrecido: Quem me dera que o Sol desta noite dure sempre!

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