sexta-feira, 18 de maio de 2012

rubor de nada

...


Calo o silêncio em mim, 
no embaraço de cada ausência.
Aperto no peito o choro 
e finjo...
Finjo paz, 
finjo gargalhadas,
finjo as respostas nunca dadas.
Não, não sou ninguém,
apenas solidão pura em essência.
Sobro-me na tristeza.
Dói-me a solidão, 
Perco-me do corpo,
No rubor da bofetada.


e foi-se a alma...


...

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