terça-feira, 25 de maio de 2010

fuga

Fujo de mim para não esperar por ti. Páro o tempo para não o contar. E espero. Calo o teu nome, grito, sufoco o eco dentro de mim (é ele que me faz bater o coração num compasso ternário). - É mais fácil fazer de conta a ouvir uma valsa. Não há cama onde me repouse, não há abrigo onde possa recolher, só eu e o fim que rabisquei para mim. Canso-me do cansaço da fuga, dúvido da dúvida do amanhã e dos dias depois de amanhã Não tarda cairá o céu e ainda não encontrei onde me esconder.

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