sábado, 5 de junho de 2010

Cio do amanhecer

Recordo o caminho do teu corpo e nele me perco. Saboreio o teu doce até se tornar sal. No aperto dos teus braços segredo-te o meu folego Dedilhas-me até ser eu própria as tuas mãos, desfazer-me no prazer que somos, Nesta Primavera em que me aqueces, serei a tua viola, o teu gemido de prazer, o teu fado vadio. Canta-me que me levas a voz, roubas-me os verbos e enches-me de vida!

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