domingo, 19 de fevereiro de 2012

lisboa de viés

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Lisboa amanheceu enviesada. O mundo convergiu para o rio, em todo o seu peso. O Marquês de Pombal desceu aos Restauradores e o Teatro Nacional D. Maria II ao Terreiro do Paço. Ali, à beira rio, o mundo deixou-se ficar. Era ali que estava o Sol, era ali que estavam os risos das crianças, o brilho de todas as coisas.
O resto da cidade deixou de acontecer, os relógios pararam. Era no rio que estava a vida, pulsando com toda a sua força, cantando de todas as cores, gritando ao  Amor que ainda não foi desta que morreu.


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