segunda-feira, 1 de outubro de 2012

limbo

...

... a tinta vermelha rasga o papel em que te escrevo como se rasgasse a pele. Não escrevo palavras, grito por socorro. Perco o sangue e a razão, nestas veias abertas na ausência de um abraço. Cravo as unhas nas paredes em busca do caminho. Para trás há engano, para a frente não há caminho. Fico e espero. Fico sem saber se estou viva ou morta. Fico, apenas. E espero o dia em que te deixes encontrar.

...

Sem comentários: